sexta-feira, 22 de julho de 2011

OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO (Por Edgar Morin)

"Somos seres complexos: loucos e sábios ao mesmo tempo,
trabalhadores e lúdicos, empíricos e imaginativos,
consumistas e econômicos, poéticos e prosaicos". 
(Edgar Morin)


Vejamos quais são "OS SETE SABERES NECESSÁRIOS À EDUCAÇÃO DO FUTURO", segundo Morin:

"1º. Conhecer o que é conhecer, prestar atenção à cegueira do conhecimento – Ao conhecer o ser humano pode ser levado ao erro, à ilusão. É um risco que assume todo aquele que se coloca a caminho do conhecimento. Aprender que o próprio erro faz parte dessa busca. Existe muito conhecimento produzido pela nossa fantasia. Sem querer, mentimos para nós mesmos. Nossa memória falha. Daí a necessidade de um combate incessante pela lucidez.

2º. Conhecer o que é pertinente. Não aprender por aprender ou aprender qualquer coisa. Selecionar o que aprendemos. Aprender o global, o complexo, o contexto. Relacionar o todo com as partes. Superar as autonomias sujeito-objeto, qualidade-quantidade, razão-emoção, liberdade-determinação, essência-resistência, superar a racionalização, isto é a falsa racionalidade.

Ensinar a condição humana. O ser humano, na sua existência individual e cósmica, é tudo que devemos aprender. Conhecer o sentido das nossas vidas, a origem e o sentido do universo.

4º. Ensinar a identidade terrena. Nosso destino comum no planeta. Compartilhamos, com outros seres e coisas, a vida num planeta, n qual nosso destino é comum a todos os que fazem parte dele. Nossa identidade terrena nos liga ao destino cósmico, muito mais do que a uma sociedade. Educar para adquirirmos e aperfeiçoarmos nossa identidade e consciência terrena.

5º. Educar para enfrentar as incertezas. Aprender a navegar no oceano do imprevisto, do inesperado, do incerto. A incerteza faz parte da história humana. "O futuro permanece aberto e imprevisível", nos diz Morin. "O futuro é possibilidade", nos diz Freire.

6º. Ensinar a compreensão. O fim da comunicabilidade humana não é explorar o outro, tirar proveito dele, mas compreendê-lo melhor. Educar para superar a visão mercenária e capitalista de comunicar para manipular. Todos necessitamos de compreensão. Educação omnilateral, multicultural, integral. Comunicação não apenas racional, intelectiva, mas afetiva e emocional, intersubjetiva, disponível, aberta e reaprender sempre.

7º. Aprender a ética do gênero humano. O novo paradigma é a Terra. A Terra vista como uma única comunidade. A ética não se confunde com uma postura moral individual. Ela representa um comportamento novo em face de uma nova compreensão do ser humano como indivíduo/sociedade/espécie. Não tem sentido sermos inimigos uns dos outros, pois somos hóspedes de uma mesma Terra, cidadãos do mundo. A Terra é uma Mãe -Pátria comum".


Morin, Edgar - Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro 3a. ed. - São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2001. 

(Edgar Morin, francês, formado em Economia Política, História, Geografia e Direito, criador da Teoria da Complexidade)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

*****A MULHER NA FAMÍLIA (Por Francisca Clotilde, 1887)*****

    flores que se desenvolvem na liberdade do campo;
 há outras, porém, que apenas nos limites de um jardim e
 cultivadas por mão hábil podem crescer e desabrochar.
(Francisca Clotilde)
"É no lar, santuário íntimo de seus mais puros afetos que a mulher deve ostentar verdadeiramente a bondade a ternura de seu coração, tornando-se o anjo da guarda do esposo e dos filhos e lhes inspirando o bem e a virtude.
        A natureza dando à mulher uma constituição fraca e um temperamento nervoso não a destinou à vida da luta, no seio da sociedade, entregue às agitações e ao afã dos negócios; reservou-a como uma relíquia mimosa para a família, para aformosear este pequeno mundo intimo, onde ela tem de exercer sua benfazeja influência no tríplice papel de filha, esposa e mãe.
         Com efeito, se ela ultrapassando o limite que lhe foi traçado por mãe sábia e previdente atirar-se ao torvelinho do mundo, entregando-se á vida tumultuária que compete ao homem, gastará as forças e cairá extenuada sob o peso da difícil tarefa que empreendera, sem ter realizado o ideal que aspirara e conhecendo talvez muito tarde que não era este o seu papel.
        Há flores que se desenvolvem na liberdade do campo; há outras, porém, que apenas nos limites de um jardim e cultivadas por mão hábil podem crescer e desabrochar.
        A mulher assemelha-se a essas últimas flores, e no recinto da família, cercada dos cuidados dos entes que a idolatram, e por sua vez enchendo-os de desvelos e solicitude é que pode mostrar a exuberância de seu coração e a beleza de sua alma.
      Houve, porém, mulheres que se imortalizaram por feitos gloriosos e que a história nos apresenta como verdadeiras heroínas.
      Desde os mais remotos tempos, quando a humanidade no embrião da civilização lutava ainda com as trevas do obscurantismo, a mulher surgiu iluminada por um esplendor divino patenteando o poder e a força irresistível de sua fraqueza.
      Todos os vultos femininos que admirarmos na história antiga podem ombrear com as heroínas da idade média e com as mulheres célebres da nossa época, nas quais a civilização imprimiu um beijo de luz.
      Se Judith embebeu na garganta do opressor dos judeus o punhal homicida, Roland emaranhou-se na política para destronizar um rei pusilânime e aclarar a Franca com o sol da liberdade, e servindo-se do gládio de sua pena inspirada com ela acutilou o despotismo e a tirania.
      Seria longo repetir os nomes dessas mulheres que se imortalizaram, mas não teremos entre nós outras heroínas iguais a essas que arrastadas pela força do gênio se atiraram na arena da luta por amor de uma idéia, ou pelo fanatismo de uma causa?
      Sem sair da doce obscuridade do lar não poderá certamente a mulher figurar na história, ao lado do homem como o protótipo do virtudes cívicas; porém que melhor celebridade para ela do que reviver eternamente no coração de seus filhos, adorada, reverenciada como um modelo de virt udes e boas qualidades?
       Que melhor glória do que educar futuros cidadãos que saibam honrar a pátria e engrandecê-la com o mérito que sempre resulta das boas ações?
        Na família é a mulher a companheira do homem, a educadora dos filhos.
        Portanto não deve esquecer nunca que dela dependem a felicidade e o futuro das tenras criaturas que nela se revêem como em um espelho que deve refletir as mais belas e puras imagens; que lhe cumpre velar incessantemente para desenvolver o bem naqueles corações ingênuos e inexperientes, procurando todos os meios para depositar neles o gérmen que deverá produzir no decurso da vida bons e salutares frutos.
       Uma mãe na alma dos filhos com uma perspicácia, verdadeiramente admirável.
       Uma língua que balbucia, uma face que cora, um olhar que se perturba são para ela indícios de uma má ação que é preciso conhecer e cuja repetição deve ser evitada para que não traga serias conseqüências.
       Então, com a doçura que ela possui, com essa previdência quase divina, segue os assos vacilantes do filho e cercando-o de uma prudente vigilância consegue desviá-lo do mal.
      O menino molda-se à sua vontade, à sua influência, e guiado pelo amor solícito e desvelado que ela lhe dedica cresce nas melhores disposições, e tornando-se homem, se encontra na esposa a mesma ternura prossegue na senda do bem, da qual o poderão afastar o turbilhão de paixões desencadeadas e furiosas.
      Ele pode resvalar uma vez, mas é sustido à borda do abismo por uma angélica e carinhosa mão. Retrocede, e vai buscar no asilo que abandonou um instante o esquecimento de sua loucura.
      A mulher digna de sua nobre missão transforma o lar em um paraíso e consegue com um sorriso desviar dele todas as aflições, desterrar todas as tristezas.
      Com uma acenada economia mantém o equilíbrio dos negócios domésticos, e coloca as despesas ao nível dos meios de que o marido pode dispor.
      Desdenha os ornatos frívolos, e faz das boas maneiras e das graças que dá a educação a par da amabilidade, o seu principal adorno.
     Encarrega-se de instruir o espírito dos filhos, e para isso deve possuir uma boa soma de conhecimentos úteis e uma instrução aprimorada.
     Nos agradáveis serões familiares entretém com os dotes de sua inteligência o prazer e a união, evitando assim que o marido e os filhos vão procurar freqüentemente em outra parte as distrações que podem ter ao lado dela, e em um delicioso conchego solidifica o edifício de sua felicidade, e estreita cada vez mais os laços formados pelo sangue e pelo amor.
      Não quero dizer com isto que ela se abstenha de freqüentar a sociedade e que se encerre em casa, o que seria monótono e fastidioso.
      Deve pelo contrário cultivar boas relações, tendo, porém, o máximo cuidado em escolhê-las, porque assim como uma amiga sincera é um tesouro de raro valor, também uma amiga fingida é uma serpente que mais cedo ou mais tarde inocula o veneno de sua alma naqueles com quem convive.
        A boa esposa auxilia em todas as ocasiões com prudentes conselhos o companheiro de sua vida, e nunca o inibe de tornar-se útil á sociedade e a seus semelhantes por um exagerado egoísmo e um excessivo afeto mal entendido.
          É ela a primeira a dizer-lhe o que deve fazer, e tornar fácil o que lhe parecia difícil, a compartilhar as decepções e prazeres que lhe sobrevenham nas alternativas da vida, sendo sempre a amiga desvelada e carinhosa pronta a derramar gota a gota o amor que se alberga no seu coração sobre a existência daquele a quem ligou a sua.
          Não será mil vezes mais glorioso desempenhá-lo e fazer da criança um homem útil à pátria e à família do que sentar-se nos bancos de academias em busca de um pergaminho, ou acompanhar os vaivéns da política, duende fatal que deve amedrontar até os animais varonis?
        Não será mais proveitoso para a mulher entreter-se horas e horas a cuidar das lides domésticas e a velar pelo bem estar da família do que entregar-se ao desempenho de cargos públicos, nos quais gasta a saúde e aniquila o espírito?
       Longe vai felizmente a era obscura em que ela agrilhoada ao mais cruel preconceito e sob o jugo de uma lei bárbara era uma escrava, um simples objeto de luxo para o homem.
       Hoje existe por si mesma, conhece seus deveres, pode dispor de luzes suficientes para não se perder na noite da ignorância, e fazendo do lar o seu mundo, concentrando na família as suas mais caras aspirações viverá feliz e fará a felicidade dos outros.
      Educai, pois, a mulher, ajuntai aos dotes naturais que a embelezam os encantos de um espírito cultivado, avigorai-lhe os bons sentimentos, tornai-a enfim digna de educar os filhos e prepará-los para a vida completa, e ela será um diamante de inexcedível valor, a lâmpada maravilhosa a espargir luz em torno do lar, a fonte de onde dimanarão a prosperidade e a ventura de família".


[1] F. CLOTILDE. Revista A Quinzena. Fortaleza, 15 de março de 1887 e  30 de março 1887, p. 47-48.

sábado, 16 de julho de 2011

***** O DIREITO DO POVO (Por Francisca Clotilde, 1911) *****

Sabedoria popular! Bonitas palavras inteiramente vazias de sentido no apregoado regime das Repúclicas.
Temos o exemplo frisante do que se passa entre nós, neste triste espetáculo que o Brasil apresenta perante as nações cultas da terra.
Para que serve o direito do voto? Qual é o fim dos comícios eleitorais?
No entanto, qual é o resultado dessa atividade sagrada e respeitável?
Os partidos impõem o reconhecimento de seus adeptos e, embora tenham eles tido a minoria e seja isso um fato claríssimo e indiscutível, saem vitoriosos e vão às câmaras alardear o seu prestígio e apresentam projetos que fazem envergonhar os que dentre eles são mais escrupulosos e menos indignos.
É isto que chamam República? Pobre Povo!
O teu direito é conspureado a todo instante, só tens que suportar o vexame do imposto, o jogo dos mandões, a prepotência dos chefes que colocam os seus interesses acima de tudo.
Trabalhas para que a tua Pátria tenha soldados e vasos de guerra que a tornem respeitada e, quando é mister o teu sacrifício os homens de farda fazem de ti o alvo de suas carabinas e os encouraçados chegam aos teus portos a fim de bombardearem as tuas cidades?
Sonhas a liberdade e a justiça?
Utopias!
Para seres livres é preciso que derrames o teu sangue generoso nas praças e nas ruas, que, esmagues os teus afetos mais fortes indo de armas na mão enfrentar esses irmãos desnaturados que desejam o teu aniquilamento e o teu captiveiro moral.
No dia que acordas como um leão selvagem o teu despertar é terrível.Derrubas os tiranos, como fizestes a 24 de janeiro e, repugnando-te manchar as tuas mãos com o sangue dos que te esmagavam no furor de seu despotismo, perdoa os desvarios envolvendo-os na esmola de tua misericórdia.
Tudo se encaminha numa corrente fatal para o desprestígio de uma Nação que devia espirar os mais elevados ideais.
Que ressoe pela imprensa o grito que nos vem do íntimo verberando os desmandos e injustiças com que se celebram os timoneiros da nau governamental.
Será vencido o povo?
Continuará a ser vítima do partidarismo egoísta dos maus cidadãos, ameaçado pelas baionetas e pelos canhões?
Deus proteja o Ceará, que atravessa uma fase difícil, e livre os meus patrícios de lutas fratricidas fazendo-os gozar as delícias de um governo digno e justo.
F. CLOTILDE. In: ARAÚJO, Maria Stela B. de. In: Mulheres do Brasil (Pensamento e Ação) Vol. 1. Editora Henriqueta Galeno, Fortaleza, 1971, pp. 242-243.
F. CLOTILDE In: MOTA, Anamélia Custódio. FRANCISCA CLOTILDE: Uma Pioneira da Educação e da Literatura no Ceará, 2007 pp. 92-93. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FRANCISCA CLOTILDE NO WWW.SONETO.COM.BR

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"Que não seja imortal, posto que é chama/
Mas que seja infinito enquanto dure."
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Ninho Desfeito



Difícil imaginar que de uma pequena cidade do Ceará surgiu essa notória poetisa, que aqui recordamos através de seus versos. Graças à incansável Anamélia Mota, o trabalho dela não passará despercebido. Obrigado a essas mulheres maravilhosas que constroem, através de poemas, as suas próprias histórias.
À PAZ

Estende sobre nós as asas benfazejas,
Afasta para longe a sanguinária guerra;
És astro protetor, a iluminar a terra,
És anjo divinal nas hórridas pelejas.

Teu sorriso traz bonança e, qual íris, descerra
O negror da procela... Abençoada sejas;
Oh! Paz consoladora o nosso bem almejas,
Estrela vesperal que doce luz encerra.

Vem os homens unir, vem espalhar o amor,
Tem pena do sofrer das mães em ansiedade,
De ternos corações mova-te a íngreme dor;

Temos sede de ti, lenitiva à orfandade,
Com eflúvios do céu, num gesto animador,
Lembra o santo dever, as leis da caridade!

Francisca Clotilde, A Estrella, fev. de 1918

Contribuição de Anamélia Mota


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CEARÁ

Ave, Terra da Luz, Ó pátria estremecida,
Como exulta minha alma a proclamar-te a glória,
Teu nome refugastes inscreve-se na história,
És bela, sem rival, no mundo, engrandecida!

A dor te acrisolou a força enaltecida,
Conquistaste a lutar as palmas da vitória
Hoje és livre e de heróis a fúlgida memória
Jamais se apagará e a fama enobrecida.

O sol abrasa e doura os teus mares que anseiam
Em vagas que se irisam, que também se alteiam
A beijar com ardor teus alvos areiais.

Eia! Terra querida, sempre avante!
Deus te guie no futuro em ramagem brilhante
Nas delícias do bem, nos júbilos da paz!

Francisca Clotilde, A Estrella, março de 1912

Contribuição de Anamélia Mota

Para ver mais sonetos de Francica Clotilde basta clicar em SONETOS FAMOSOS e seguir em frente... 
Agradeço publicamento ao Dr. Bernardo Trancoso pela oportunidade de divulgação dos sonetos de nossa Francisca Clotilde. Muito grata mesmo meu jovem. Deus te abençoe sempre.

*** EXALTAÇÃO À TAUÁ (POR JOSE NILSON FURTADO) ***

JOSÉ NILSON FURTADO

Amar-te, oh! Tauá, torrão querido,
Em ti nascidos quão sublime é te amar!
E vermos o progresso desta terra,
Berço que encerra em nosso peito de amor sem par!
Relíquia do passado glorioso
Repositório no presente e no amanhã!

CORO
Hoje e no porvir...
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!

Enquanto nas caatingas o vaqueiro,
Amalha o gado com coragem e destemor...
Nos campos a seara sol a pino,
Qual paladino O destemido agricultor!
Protótipos da alma sertaneja,
Que na peleja, Não se abate ou faz curvar!

Hoje e no porvir...
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!

Teus clãs nossos maiores, no passado,
Tiveram fibra e bravura de heróis!...
Deixando a nós outros o legado
Imorredouro: “Só o trabalho constrói”...
Exemplo de estoicismo que nos leva
A sermos fortes, invencíveis, varonis!

Hoje e no porvir...
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!

Às margens do Trici, repousas bela,
Linda donzela à sombra do Quinamuiú!
Tens porte e perfil de realeza,
Rara beleza!... Princesa dos Inhamuns!
Espelhas do Nordeste Brasileiro,
A natureza e a raça forte e pertinaz.
Hoje e no porvir...
Grande o amor por ti,
Em nossos corações perdurará!
Dentre os tauaenses,
Oh! Não há quem pense
Em te esquecer, Tauá!

Dr. Nilson Furtado chegou em Tauá no início da décado de 1970. Foi odontólogo do Sindicato dos Trabalhadoes Rurais de Tauá, do INSS e atendia também em seu escritório particular. Foi professor no Colégio Antonio Araripe. Nesse estabelecimento de ensino tive o privilégio de ser sua aluna e desde então cultivamos laços de amizade. Em vários diálogos que travamos senti a profundidade do seu intelecto e de sua veia poética. EXALTAÇÃO À TAUÁ é a prova do que vos digo.
EXALTAÇÃO À TAUÁ, letra e música de José Nilson Furtado passou à categoria de "HINO DE TAUÁ" pela Lei Municipal Nº 1.211 de 09 de outubro de 2003.

"SÓ AS GRANDES ALMAS CONSEGUEM PASSAR PARA A POESIA
SENTIMENTOS QUE, SENDO SEUS, PERTENCEM A HUMANIDADE".
(Marília Sá)

Caro leitor, queres ouvir o Hino de Tauá? Acesse: http://www.taua.ce.gov.br/hino 
Belíssima interpretação de Simone Silva.